Soneto da criação
Gizes-de-cera esparramados pintam o mundo.
Papel picado em pedacinhos, flocos de neve.
Ideias saltam, num mundo livre, solto e leve…
Em cada clip, num araminho, um dom profundo…
Papel sulfite num céu azul logo se pinta.
A purpurina? o universo cheio de estrelas…
Como é bonito, como é poema, ficar a vê-las
Pintar o mundo usando as cores de sua tinta.
Os seus projetos saem perfeito de suas pranchetas.
Suas ideas brotam aos milhares de suas gavetas.
E os desenhos, ah, os desenhos são todos seus…
É a família, é o gatinho, é o peixinho…
Que ganham formas, contornos de um passarinho,
Quando as mãozinhas das minhas filhas brincam de Deus…