Soneto do mês de agosto
As férteis palavras se oferecem à toa.
Nenhuma é capaz de dizer o que sinto.
Nem drogas, nem álcool, nenhum vinho tinto
É alívio da dor que eu não quero que doa.
No peito pequeno o coração chora
Por ser incapaz de manter a alegria.
Promessa quebrada de um tempo de outrora
Promessa que eu que te fiz outro dia.
Vontade que tenho pelo sono eterno
Que leve e apague esses tempos tristes
Que seque essa lágrima que desce em meu rosto…
Meu peito, no entanto, quer manter-se terno
Para dar-te de novo um tempo que vistes
Mas que não me passe desse mês de agosto…
21/08/2012 às 19:26
Que tenhas melhora no que passas agora
Que consigas alcançar as promessas que fizestes
Não tenhas vontade do sono eterno
Pois, não mais poderás voltar
Amar é bom e tu sabes
E que felizes continuem sem lágrimas a rolar
Que assim seja