Sísifo de Amor
A gente aguenta, segura, suporta. Não para ser forte, mas para proteger os nossos das intempéries da vida ao máximo. Vai levando, vai pulando buracos, desguiando de postes, subindo ladeiras com pedras nas costas. Mas a falibilidade humana chega e você quebra. É a hora em que os nossos, protegidos, vêm e acarinham nosso rosto, apertam a nossa mão. Para que a gente tenha força de chegar à próxima esquina, subir a próxima ladeira e começar tudo de novo. Até a próxima pausa.