O sapo e a mosca

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“um sapo estava na beira da lagoa, maldizendo a vida, reclamando de sua sapeza. Resmungava que poderia ter nascido um leão, todo imponente, rei da selva. Ou quem sabe melhor tivesse sido um beija-flor, todo poético. Uma mosca, passando por ali, ouviu o papo e se meteu. Ela disse: – você reclama de barriga cheia, sapo! E eu, que nasci mosca? Eu queria ter nascido sapo, sabia? E tascou a falar sobre a infelicidade de sua mosquidão. No meio de uma frase, o sapo comeu a mosca. Moral da história: há certas lutas alheias em que não vale a pena se meter e a vida requer serenidade para decidir quais são, pois é quando a mosca pisca que o sapo estica a língua…” SF

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